Eu queria muito falar
sobre um livro que eu li. Não vou fazer uma resenha e nem nada, mas
é que esse livro me prendeu de uma forma muito louca de explicar. É
só que... eu preciso escrever sobre ele. “ A culpa é das
estrelas” provocou minha curiosidade. Até que o queridíssimo John
Green conseguiu me surpreender e parar minha respiração e me fazer
se apegar aos personagens do seu livro. Quer saber sobre o que é o
livro? É só colocar na internet que vocês poderão ler do que ele
fala ou então comprar #achodigno. Eu quero mesmo contar é que a
Hazel está certa quando diz que se sente como uma granada, prestes a
explodir e ferir todos em sua volta com os seus estilhaços. A
verdade é que nós somos mesmo granadas e não podemos controlar
isso, e a culpa é das estrelas. Sim, por favor e sem medo,
culpem-nas.
Os pulmões de Hazel
não funcionam muito bem e podem parar a qualquer momento, e é no
decorrer da historia que ela se sente como uma granada prestes a
explodir e machucar pessoas importantes em sua vida. Mas, querida
Hazel, não é só você que se sente assim, todos nós somos e
sentimos na mesma forma. A gente vive fazendo escolha, conhecendo
pessoas, fazendo promessas, prometendo que nunca vai acabar e que
tudo vai durar pra sempre. Só que o fim está sempre ali, sempre
pronto pra atacar. Sempre sendo o vilão da historia. Não importa
onde estejamos, seja na esquina,na pizzaria, namorando, abraçando, a
gente finge que está tudo bem e que tudo vai ficar assim pro resto
da vida, mas o fim está sempre por perto. Namoro acaba, amizades
acabam, pessoas morrem, tragédias acontecem o tempo todo,sim! Lá
vai a granada explodir e deixar marcas, livros pela metade, respostas
não dadas, gente chorando, filmes não assistidos. Só que nem
sempre precisamos deixar de existir para dá um basta, tomar a
escolha certa. A gente muda de opinião, decide ficar, trocar de
trabalho,mudar os amigos,morar em outro país e simples, do nada,
explodimos! A gente muda mesmo. Foge, se esconde por de trás das
armaduras e, como todo mundo, o combustível acaba e não aguentamos
mais o mesmo, a rotina, a velha mania de sempre e, pronto, bomba! Nós
somos granadas e devemos aceitar o fato.
Mas então, pra
historia ficar mais interessante, entra o August, ou o Gus para os
mais íntimos, para ser digno de quem é e de tudo que conquistou
durante toda historia do livro, e diz não só para Hazel, mas para
todos que estão lendo que a gente realmente não pode escolher “não
explodir”, a gente não pode escolher não se machucar nessa vida,
mas a gente pode escolher quem vai nos machucar. É isso, todo mundo
vai nos machucar um dia. Por que a vida é um convite ao risco. E a
gente se compromete com ela, a gente vai, fica e as vezes volta. E
então aparece alguém e a gente decidi que ele/ela é a pessoa
certa. A gente escolhe quem vai ficar na nossa vida querendo dizer a
essa pessoa que aceitamos o risco de sermos feridos por ela, e
aceitamos que uma hora ou outra ela exploda e, tudo bem.
E querido Gus, a vida é
uma montanha – russa que só vai pra cima sim, mas as vezes quando
fica muito alta a queda dói mais ainda e precisamos sempre de alguém
ao nosso lado, para nos amar, nos entender. E que, não importa se o
mundo todo não nos conheça Não importa se não descobrimos a
formula da juventude ou a cura de alguma doença, o que vale mesmo
levar dessa vida Gus é que todo mundo muda a vida de alguém. Todo
mundo deixa a sua marca e faz algo importante para alguém. E vocês
Hazel e Gus, mudaram um pouco de mim. Obrigada por tudo.
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