*/

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Me apaixonei Gradativamente e de repente pelo livro.


Eu queria muito falar sobre um livro que eu li. Não vou fazer uma resenha e nem nada, mas é que esse livro me prendeu de uma forma muito louca de explicar. É só que... eu preciso escrever sobre ele. “ A culpa é das estrelas” provocou minha curiosidade. Até que o queridíssimo John Green conseguiu me surpreender e parar minha respiração e me fazer se apegar aos personagens do seu livro. Quer saber sobre o que é o livro? É só colocar na internet que vocês poderão ler do que ele fala ou então comprar #achodigno. Eu quero mesmo contar é que a Hazel está certa quando diz que se sente como uma granada, prestes a explodir e ferir todos em sua volta com os seus estilhaços. A verdade é que nós somos mesmo granadas e não podemos controlar isso, e a culpa é das estrelas. Sim, por favor e sem medo, culpem-nas.
Os pulmões de Hazel não funcionam muito bem e podem parar a qualquer momento, e é no decorrer da historia que ela se sente como uma granada prestes a explodir e machucar pessoas importantes em sua vida. Mas, querida Hazel, não é só você que se sente assim, todos nós somos e sentimos na mesma forma. A gente vive fazendo escolha, conhecendo pessoas, fazendo promessas, prometendo que nunca vai acabar e que tudo vai durar pra sempre. Só que o fim está sempre ali, sempre pronto pra atacar. Sempre sendo o vilão da historia. Não importa onde estejamos, seja na esquina,na pizzaria, namorando, abraçando, a gente finge que está tudo bem e que tudo vai ficar assim pro resto da vida, mas o fim está sempre por perto. Namoro acaba, amizades acabam, pessoas morrem, tragédias acontecem o tempo todo,sim! Lá vai a granada explodir e deixar marcas, livros pela metade, respostas não dadas, gente chorando, filmes não assistidos. Só que nem sempre precisamos deixar de existir para dá um basta, tomar a escolha certa. A gente muda de opinião, decide ficar, trocar de trabalho,mudar os amigos,morar em outro país e simples, do nada, explodimos! A gente muda mesmo. Foge, se esconde por de trás das armaduras e, como todo mundo, o combustível acaba e não aguentamos mais o mesmo, a rotina, a velha mania de sempre e, pronto, bomba! Nós somos granadas e devemos aceitar o fato.
Mas então, pra historia ficar mais interessante, entra o August, ou o Gus para os mais íntimos, para ser digno de quem é e de tudo que conquistou durante toda historia do livro, e diz não só para Hazel, mas para todos que estão lendo que a gente realmente não pode escolher “não explodir”, a gente não pode escolher não se machucar nessa vida, mas a gente pode escolher quem vai nos machucar. É isso, todo mundo vai nos machucar um dia. Por que a vida é um convite ao risco. E a gente se compromete com ela, a gente vai, fica e as vezes volta. E então aparece alguém e a gente decidi que ele/ela é a pessoa certa. A gente escolhe quem vai ficar na nossa vida querendo dizer a essa pessoa que aceitamos o risco de sermos feridos por ela, e aceitamos que uma hora ou outra ela exploda e, tudo bem.


E querido Gus, a vida é uma montanha – russa que só vai pra cima sim, mas as vezes quando fica muito alta a queda dói mais ainda e precisamos sempre de alguém ao nosso lado, para nos amar, nos entender. E que, não importa se o mundo todo não nos conheça Não importa se não descobrimos a formula da juventude ou a cura de alguma doença, o que vale mesmo levar dessa vida Gus é que todo mundo muda a vida de alguém. Todo mundo deixa a sua marca e faz algo importante para alguém. E vocês Hazel e Gus, mudaram um pouco de mim. Obrigada por tudo.





0 comentários

Postar um comentário

Seguidores